
“Há centenas de anos, artistas indianos criaram imagens de Shiva dançando em uma linda série de bronze. Em nosso tempo, os físicos usaram a tecnologia mais avançada para retratar os padrões da dança cósmica. A metáfora da dança cósmica unifica assim a mitologia antiga, a arte religiosa e a física moderna.”
Além disso, em O Tao da Física, publicado pela primeira vez em 1975 e impresso em mais de 40 edições em todo o mundo, o mesmo físico aprofunda seu olhar científico sobre esse símbolo.
“A dança de Shiva simboliza a base de toda a existência e nos lembra que as múltiplas formas do mundo não são fundamentais, mas ilusórias e em constante mudança. A física moderna tem mostrado que o ritmo de criação e destruição não é apenas algo manifesto na virada das estações e no nascimento e morte de todas as criaturas vivas, mas é, também, a própria essência da matéria inorgânica.
De acordo com a teoria quântica de campos, a dança da criação e destruição é a base da própria existência da matéria. A física moderna revelou, assim, que cada partícula subatômica não apenas realiza uma dança energética, mas também é, em si, uma dança energética; um processo pulsante de criação e destruição. Para os físicos modernos a dança de Shiva seria então a dança da matéria subatômica, a base de toda a existência e de todos os fenômenos naturais”. - Texto de Gilberto Shultz
Bem . . . as analogias ficam por aí, nada de usar misticismo quântico para resolver toda as questões da psicologia humana, confira a reportagem com o físico e professor de yoga, Roberto Martins.
Bem, de qualquer forma, aqui do meu lado tenho uma pequena versão de Shiva Nataraja, para me lembrar que tudo, até nós e nossos pequenos e grandes problemas, somos efêmeros.
